A gigante das buscas terá que apagar os dados coletados durante a navegação anônima do seu principal navegador, Chrome.
Como parte de um acordo envolvendo $5 bilhões, o Google terá que apagar os dados coletados de navegação anônima do seu navegador Chrome. O acordo é parte de um processo que envolve a privacidade dos usuários ao utilizarem o navegador Chrome na modalidade anônima.
A ação teve início em 2020 quando o gigante das buscas foi acusado de coletar dados dos usuários mesmo na navegação anônima do seu navegador. Na época, o processo exigia que o Google pagasse o valor de $5 bilhões em indenização. O processo acusou a empresa de enganar os usuários do Chrome sobre a falsa privacidade da navegação anônima do browser.
Google se defende
Na época, o Google se defendeu alegando que alertou os usuários de que o modo de navegação anônima “não significa ficar invisível”, e que os sites ainda poderiam ver suas atividades. O processo pedia inicialmente cerca de $5.000 em danos por usuário com base nas leis federais do estado da Califórnia.
Em 2019, a diretora de marketing do Google, Lorraine Twohill, sugeriu ao CEO Sundar Pichai que “privado” era o termo errado para o modo de navegação anônima do Chrome, já que corria o risco de “exacerbar equívocos conhecidos”. Em resposta, Twohill reconheceu que o modo anônimo não era realmente privado e disse que se tratava de uma cobertura ainda mais prejudicial.
Um grupo de 50 pessoas entrou com uma ação separada no tribunal estadual da Califórnia na quinta-feira por causa das violações de privacidade. O julgamento da ação estava inicialmente marcado para fevereiro. O acordo ainda precisa da aprovação final da juíza Yvonne Gonzalez Rogers, do Distrito Norte da Califórnia, antes de ser oficializado.
Com informações: Engadget e The Wall Street Journal