No comunicado, a Apple não identifica diretamente os responsáveis pelos ataques, mas afirma que eles foram alvos de um “spyware mercenário”.


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A Apple emitiu recentemente uma notificação de segurança para usuários de iPhone em mais de 100 países, alertando que eles foram alvo de ataques com spyware em seus iPhones. Entre os primeiros a tornar o caso público está o jornalista italiano Ciro Pellegrino, uma das vítimas identificadas.

Pellegrino compartilhou o conteúdo do email que recebeu da Apple no dia 29 de abril. Até o momento, além dele, apenas as jornalistas neerlandesas Eva Vlaardingerbroek e Raisa Blommestijn comentaram publicamente sobre o alerta. A mensagem faz parte de uma série de avisos que a empresa tem enviado a pessoas potencialmente espionadas por softwares maliciosos.

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O editor do portal de notícias Fanpage, onde Pellegrino atua, também recebeu uma notificação semelhante da Apple em janeiro. Segundo relatos, grande parte das vítimas italianas são críticas ao governo da primeira-ministra Giorgia Meloni.

No comunicado, a Apple não identifica diretamente os responsáveis pelos ataques, mas afirma que os usuários foram alvos de um “spyware mercenário” — um termo utilizado pela empresa para descrever ferramentas de vigilância sofisticadas, como o Pegasus — desenvolvidas por empresas privadas e geralmente vendidas a agências governamentais para fins de monitoramento.

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Os spywares possuem funcionalidades como ativação remota de microfones e câmeras, para fins de repressão política, especialmente contra opositores ou minorias.

A Apple destacou que os ataques são direcionados com base em características pessoais — como etnia ou profissão — ou uma combinação de ambos. Há especulações de que o software Paragon, de origem israelense e mencionado anteriormente em uma investigação do WhatsApp, esteja ligado a essa nova onda de ataques.

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Com informações: TechCrunch e Fanpage.it