O estudo concluiu que das redes sociais analisadas, bem como Instagram e Snapchat, o YouTube foi quem se saiu como a mais positiva.


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Qual é a primeira coisa que você faz ao acordar logo pela manhã? Para a maioria das pessoas, olhar as horas no celular e checar as notificações de aplicativos sociais é uma prática quase que automática.

Um estudo feito pelo instituto de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health (RSPH), apontou que o uso de redes sociais podem causar efeitos positivos e negativos na saúde mental. De todas as redes analisadas, o YouTube se destacou como a plataforma social com efeito mais positivo – enquanto o Instagram e Snapchat como as mais prejudiciais para a saúde mental.

As redes sociais tornaram-se um espaço no qual formamos e construímos relacionamentos, moldamos a autoidentidade, nos expressamos e aprendemos sobre o mundo que nos rodeia; está intrinsecamente ligado à saúde mental.

Shirley Cramer CBE, ex-presidente-executiva, RSPH

Efeitos dos likes

O estudo analisou que o compartilhamento de fotos impactam negativamente na qualidade do sono e na autoimagem. Cerca de 70% dos jovens disseram que se sentiram pior em relação a sua autoimagem. O problema se torna mais sério quando a busca incessante por likes se torna o principal objetivo de quem publica algo na rede social.

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A RSPH e o Movimento pela Saúde Jovem apelam a ação do governo, das empresas de redes sociais e das autoridades políticas para ajudar a promover os aspectos positivos das redes sociais para os jovens. O apelo inclui:

  • Introdução de um aviso pop-up de uso intenso nas redes sociais.
  • Ferramentas que possam ajudar a identificar usuários que possam estar sofrendo de problemas de saúde mental por meio de suas postagens e sinalizar discretamente para ajudar.
  • Ferramentas capazes de identificar imagens manipuladas digitalmente.
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Em 2019, o Instagram implementou um recurso na plataforma que permite ao usuário ocultar o número de likes nas publicações. “Não queremos que as pessoas sintam que estão em uma competição dentro do Instagram e nossa expectativa é entender se uma mudança desse tipo poderia ajudar as pessoas a focar menos nas curtidas e mais em contar suas histórias“, destacou a empresa.